Bom dia!
Hoje dia 02.02.2023 iniciamos um novo ano com novo presidente, e principalmente como novo sistema de governo, onde apesar de uma linha mais socialista, ainda existem muitas interrogações quanto aos rumos deste país.
O que vemos é a volta do troca-troca de cargos em ministérios por votos, algo que parecia termos superado. Isso são meios, não seria um problema, desde que a finalidade seja bom para a população brasileira, mas isso teremos que ver e cobrar mais a frente.
Penso que o novo governos precisa rapidamente pacificar o país, pois ainda temos uma população bem dividida, o que não é nada bom para o Brasil, se quisermos pensar em crescimento e prosperidade.
Mas mudando de assunto, iniciamos um novo ano com muitos desafios, principalmente na questão econômica, pois o novo governo tem uma priorização mais social em detrimento do crescimento e modernização dos moldes operacionais das empresas. Falam em rever a reforma trabalhista, a lei da liberdade econômica, e da volta do sindicalismo forte e atuante.
Isso soa como um grande retrocesso, ou seja, se for da forma como estão sendo comentados, voltaremos pelo menos 10 anos atras, e perderemos tudo que foi construído até a presente, de qualquer forma, temos que acreditar num congresso mais atuante, visto que a Direita Conservadora tem a maioria dos assentos, tanto no Congresso quanto no Senado, mas de outro, temos um desequilíbrio institucional causado pela ações mais politizadas do STF e TSE, o que coloca em risco a manutenção da democracia e liberdade de opinião, como podemos claramente presenciar nos últimos meses.
A ruptura institucional como queriam boa parte da direita Conservadora de fato não se consumou, mas acredito que a solução esteja mesmo na batalha que se travará no Congresso com a pressão ativa da população, ou seja, será uma forma mais natural de mudanças sem gerar muitas divisões na população, como está hoje.
O modelo socialista prega um estado inchado, provedor master da sociedade, isso parece ser interessante, mas de fato é um modelo falido, claramente demonstrado pelos países que foram para este modelo na América Latina, ou seja, um modelo que estimula a corrupção, o enriquecimento de quem esta no poder, o empobrecimento da população que passa a ficar mais dependente do estado, e uma classe média sendo suprimida, tendendo a desaparecer, ficando uma classe de muito ricos, e outra classe de muito pobres.
Enfim, o novo ano promete muito, e do lado de cá, na vida dura dos empresários, é difícil traçar um caminho de crescimento sem saber que diretrizes o novo governo irá adotar, pois nos discursos iniciais foi adotado um tom muito radical socialista, calcado no apoio de outros lideres socialistas da América Latina e da Europa, o que insinua que o Brasil irá rezar a bíblia dos países socialistas.
De outro sabemos que quem gera a riqueza do país não é o governo, mas sim o setor empresarial, e sem riqueza não existe distribuição de renda, e sim o caminho para uma pobreza absoluta, como ocorre na Venezuela, e a caminho está a Argentina.
Por sorte o setor empresarial no Brasil é muito forte e atuante no mercado exterior, sem falar da força do Agro que é um fator diferencial do Brasil que hoje é o maior exportador de alimentos do mundo.
A pratica de uma linha mais socialista não seria um problema se houvesse paralelamente o estimulo a produção de riquezas, ou seja, o estimulo a geração de negócios pelas empresas, caso contrário teremos um aumento muito grande do desemprego e da pobreza no país. Mas o detalhe, é que isso na visão dos socialistas parece ser contrastante, e é exatamente ai que o modelo caminha para o insucesso.
O fato é que o país se encontra numa encruzilhada, onde as tomadas de decisão pelos novos governantes precisam ser ponderadas na nova realidade em que o país se encontra, e também com maior participação do congresso, que é o representante legítimo do povo, caso contrário podemos ter uma sequencia de erros que porão a perder tudo que construimos até hoje, e o país pode tomar rumos de difícil reversão, onde que irá pagar a conta de todos os equívocos infelizmente será a própria população brasileira.
Como empresário recomendo muita cautela, e a adoção de um ritmo mais conservador, vivendo um dia de cada vez, até que tenhamos mais clareza sobre os rumos que este novo governo irá tomar.
De outro, uma crise também é sempre uma grande oportunidade de mudanças e geração de novas oportunidades, temos que estar abertos e dispostos a fazer as mudanças necessárias em pró da sobrevivência do negócio, pois o cenário esta em mudança bastante acentuada, ou seja, temos que estar atentos e prontos para tomar as decisões necessárias, por mais duras que elas sejam.
Enfim, temos que seguir em frente, como sempre o fizemos, os desafios são grandes, como sempre, mas não existe nada que nos faça desistir dos nossos sonhos, teremos sim, que ter muita inteligência, capacidade de gestão, e coragem para tomar todas as decisões que serão demandadas.
Vamos em frente !
Osvaldo Aoki